Flores coloridas, efusivas
Fugidia a água que me sacia
Torrente em sessões mesquinhas
Valkíria, a que me desafia.
Nasço, coso, desenlaço
No delenlace não opina
Ponteia no cós alusiva
À morte, inconsequente Valkíria
Se lhe exaltam minhas rugas noturnas
Repudio à tua sede doentia
Dessa prece que só, e tão só, inebrias
Absolve-me, prudente Valkíria
Revela-me teu estimado preço
Ou barganhas com meus anseios?
Asquerosa e paliativa a bruxa
Valkíria, a que só ouve a si mesmo.
Brama ao amanhecer
Sufoca ao anoitecer
Punge ao me insuflar seu ar
Valkíria, besta-fera a florescer
Ao medo, pressiona-me
Ao belo, apaixona-me
Aos seus servos consome
Valkíria, algoz de mulheres e homens.
Brinca comigo ao teu bel-prazer
Tapa-me a ferida com teu véu
Valkíria, tens a 'morte'por alcunha
Tens por sobrenome 'mel'.
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