Por que tão belos sobrados
Se por assombros marcados
Tais quais são brincalhões os dados
Com seus destinos lançados
Quem brincou e nos atirou dardos
Com volúpia habilmente envenenados
A qual ciranda estamos fadados
De fascismos sutilmente destilados
São, por acaso, os pudores de aço
E não continuam os intestinos perto do baço
As palavras já não falo, vomito com asco
As bruxas de agora, outrora eram palhaços.
Tem verde crescendo no espaço
Vida vazia trancada num quarto
Tem um rei cabisbaixo
Flores coloridas fundidas no aço.
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